quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA: Lançamento da Nova Marca da The Old Road Band

No próximo sábado, 28 de fevereiro, será realizada uma apresentação da The Old Road Band em prol do lançamento de sua nova identidade visual, na Cachaçaria Recanto da Praça (Galeria Mirage). O evento é inovador, pois além do tradicional show haverá sorteio de brindes e interatividade com telão, o que o potencializa como marco para a cena Rock da cidade.  Encaminhamos umas perguntas para o pessoal da banda e as respostas foram dadas com tom positivista quanto a tudo o que está acontecendo e também à realização do evento:

A The Old Road Band surgiu através de uma reunião informal de amigos, como se deu esse processo e quais as principais influências da banda?
R. O processo sempre foi democrático, nunca impositivo e, sempre, voltado para a veia do Rock n’ Roll. As influências sempre foram das bandas de Rock dos anos 60 a 80, como Zeppelin, Creedence, Pink Floyd, Stepenwolff, Beatles, Elvis, Roling Stones, U-2, Jimmi Hendrix, Joe Cocker, Bob Dylan dentre tantos outros. A formação atual, conta com 11 componentes, e sempre temos um convidado ou mesmo uma participação especial, como meta do lançamento da nova marca, que teremos nada mais nada menos do que o Vitor Costa (bateria), filho do nosso queridíssimo baterista Flávio Costa. Para nós será uma honra, já que o Flávio infelizmente está em viagem.


Sobre o lançamento da nova marca da The Old Road Band, como será o evento e como surgiu a proposta do lançamento de uma nova identidade visual?
R. O lançamento da nova marca da The Old Road Band, surgiu por e em decorrência da nova formação da banda, com alguns componentes mais jovens, e também para modernizar e criar uma identidade visual da banda com o público e com as empresas que sempre nos auxiliam, já que fazer um show, mesmo sendo acústico, como o pretendido no próximo sábado, movimenta um valor significativo, pois uma banda com 11 componentes, sem o auxílio das empresas de Vilhena e região, não consegue seu objetivo, mesmo porque, essa é uma banda diferente, não fazemos tudo pelo dinheiro, aliás, que me lembre nunca recebemos por uma apresentação até hoje, em seus 4 anos e 6 meses de existência. O evento será um evento interativo, utilizando a mídia eletrônica das redes sociais, tais como Facebook, Instagram e YouTube. Nos nossos convites que estarão disponíveis na entrada do evento, no mesmo existe uma hastag #THEOLDROADBAND com um QR logo acima, no qual o público poderá interagir, postando nas redes sociais durante o evento e aparecerá no telão e assim ganhará uma camiseta. Também terão alguns parceiros que estarão distribuindo alguns mimos para quem for no evento de lançamento da nova MARCA.


A banda é uma das poucas de Vilhena que investe para consolidar sua marca, sua identidade visual. Qual a importância que vocês veem neste tipo de investimento e qual retorno tem tido com esta proposta?
R. A Banda The Old Road Band não visa lucro, é um hobby de todos os componentes, e o único objetivo é a mais pura forma de diversão através da música. É uma reunião de velhos amigos para fazer e divulgar o Rock n’ Roll. A Importância portanto no investimento de uma nova marca, é exatamente para consolidar ainda mais o nome da Banda, e a seriedade com o som que fazemos, e também, para mostrar que as empresas que nos patrocinam para esses eventos, são empresas sólidas e ao inserir seus nomes junto com a nossa marca, sempre saberão que estarão patrocinando um evento de qualidade e multiplicidade tudo voltado para a diversão em forma de seriedade e honradez.

Desde o final de 2014 Vilhena tem sido palco de diversos shows de bandas locais, promovidos de forma independente e com parceria de casas de shows e bares. Como vocês avaliam este novo cenário musical da cidade e quais perspectivas de futuro quanto a cena local?
R. O cenário está mudando, de forma tímida ainda, mas está mudando cada vez para melhor. As perspectivas são as melhores possíveis, quando vemos garotos fazendo som de qualidade em nossa cidade. A nossa intenção é realmente promover nosso estilo musical em uma nova casa de Show, que Vilhena já merecia ter. Agora temos que dizer, que Vilhena não conta com diversas bandas promovidas por casas de shows. E por ser uma localidade essencialmente voltada para o Agronegócio, os shows promovidos são geralmente para o público sertanejo. Mas temos que o Rock sempre vai ter um público cativo, porque somos todos de uma geração desde a década de 60 embalados de uma forma ou de outra pelo Rock n’ Roll cujo público ainda vive e está nascendo sempre.  


Além da marca, quais outros planos estão reservados para o ano de 2015? Teremos algum disco ou gravação da banda?
R. Estamos prevendo bastante atividade para 2015. Estamos em fase de início de gravações das canções que executamos, para poder gravar um CD da Banda, para divulgação e pretendemos estender as apresentações para todo o Estado e também para o Norte de MT e cidades circunvizinhas.

Espaço para considerações finais, sintam-se a vontade e obrigado pela entrevista.
R. Estamos cada vez mais contentes pela solidificação da marca The Old Road Band, mostrando mais uma vez que é possível, com perseverança e determinação concretizar parcerias e realizar uma boa música, mesmo que não seja para obter lucro com isso.


SERVIÇO

28/02 - SAB - 21 h

"Lançamento da Nova Marca The Old Road Band"

Cidade: Vilhena / RO
Local: Cachaçaria Recanto da Praça
Atrações: The Old Road Band
Ingressos: Entrada franca.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Hoje tem Beatles no Barzin! (ou quase isso)

Hoje, à partir das 22:30 h no Barzin haverá uma apresentação dedicada ao repertório dos Beatles, com formato acústico.

O grupo formado por Paulo Cézar, Jamir Jr. Niccolo Bayerl e Hugo fará um apanhado de canções clássicas do quarteto de Liverpool.


O Barzin fica na R. 603, atrás da Escola Ivete Brustolin. A entrada do evento será franca.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

The Old Road Band lança nova marca em breve

"Não existe 'velho rock'. O rock é atemporal. Desde o final de 1940 o rock'n roll vem acumulando excelentes bandas e faixas. Todo mundo tem 'aquele som' que marcou uma época da vida, uma passagem, um momento. É isso que faz o rock ser o rock. Dia 28 (de fevereiro) queremos apresentar um pouco desse sentimento. Vai ser um momento inesquecível para The Old Road Band e queremos que seja marcante para você também."


Com a chamada acima a The Old Road Band iniciou a campanha para sua nova apresentação, marcada para o dia 28 de fevereiro (sábado) na Cachaçaria Recanto da Praça, localizada na Galeria Mirage, no centro da cidade de Vilhena/RO.

O início do chamado não poderia ser mais adequado nestes tempos  em que quase todo site/jornal lança um "o bom e velho rock and roll". O rock é um estilo inquieto, mutante (rá!) e que sempre está de acordo com a época em que se vive. Claro que existem coisas datadas, mas considerando os outros estilos musicais, principalmente do Brasil com seu pagode 90's, arrocha, etc. pouca coisa do rock se perde no tempo. Uma boa música de hoje será provavelmente uma boa música daqui 15, 20 anos.



A The Old Road Band é uma banda com influência de rock clássicos (anos 60, 70 e 80), criada em 2011 por amigos que tinham os mesmos interesses musicais. Com vários membros estabelecidos profissionalmente cada um no seu setor a banda é praticamente um hobby, mas levado muito a sério, prova disso que a mesma possui estúdio próprio de ensaio, além de possuir equipamentos de primeira linha e instrumentos musicais feitos pelo Luthier Ailton de Vilhena.

A “Velha Banda da Estrada” se preocupa com apresentações bem feitas, com sonorização impecável, uma vez que seus músicos têm comprometimento com o som que fazem.

Então, no próximo dia 28 acompanharemos esta nova apresentação da maior banda de Vilhena.

Logo teremos mais informações sobre este show. Fiquem ligados.

AGENDA
28/02 - SAB - 21 h
"Lançamento da Nova Marca The Old Road Band"
Cidade: Vilhena / RO
Local: Cachaçaria Recanto da Praça
Atrações: The Old Road Band
Ingressos: Entrada franca.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

União Underground: agora vai?

O Barzin, bar localizado no Bairro Nova Vilhena, atrás da Escola Ivete Brustolin, se tornou na central do rock vilhenense no dia 31/01/2015, um sábado que não foi qualquer.

Sete bandas se reuniram para realizar o I Festival União Underground, uma iniciativa já a muito anunciada, porém agora realizada. O local escolhido para a realização do evento não poderia ser outro, uma vez que hoje é o bar que abre as portas para diversas manifestações artísticas. A intenção era que o festival fosse realizada na rua, em frente ao Barzin. Mas como o clima andava muito instável foi optado realizar o evento nas dependências internas, uma decisão acertada, caso o tempo virasse. (E virou, algum tempo depois que o Festival já havia sido encerrado).

Quanto as apresentações vale dizer que existe realmente uma cena se consolidando, com bandas cada vez mais identificadas em suas referências. Prova disso foi a primeira apresentação da noite com a banda Mini Remp, com fortes influências de CPM 22 e Charlie Brown Jr. 

 Mini Remp

A segunda banda da noite foi meio que um mistério: seria a Underdog, que devidos alguns boatos havia desistido, mas estava lá, ou era a Necrovha? De qualquer forma o som foi característico com as propostas das duas bandas citadas: metal, crossover e thrash. Bem executado e o vocal gutural inconfundível de Arnaldo.

 Necrovha/Underdog
 
A terceira banda foi Mary Jane, com repertório baseado em Matanza, Glória, Raimundos e uma cover de Rage Against The Machine. 

 Mary Jane

A banda convidada de Ji-Paraná, Cannibal Pigs, subiu logo após e, devido a alguns problemas técnicos demorou um pouco para se apresentar, mas nada que abalasse os integrantes. Me surpreendi com a banda e seu repertório, punk e hardcore, uma vez que Ji-Paraná tem uma cena predominantemente metal. A banda trouxe um diferencial, o rock sujo intencional, com distorções e microfonias acertadas e vocal rasgado, característico de bandas do estilo.

 Cannibal Pigs

Logo após foi a vez de uma das bandas organizadoras do evento, Vector. A proposta da banda é de um metal mais trabalhado, virtuose, solos e tudo mais. E também é uma das bandas que mais teve a interatividade com o público naquela noite.

 Vector
 
A noite continuou pesada com o hard rock e o metal da banda Velho Jack, formada por músicos mais experientes e que usaram apenas as distorções de seus respectivos amplificadores. Cabe citar que boa parte das bandas que se apresentaram anteriormente apresentaram problemas de timbragens e efeitos (alguns muitos saturados), lembrando que há muitas coisas a serem captadas e compreendidas pelas bandas. 

 Velho Jack
 
Para encerrar o festival foi escalada a veterana Subpop, a banda mais longeva das que se apresentaram.  Já citei em outros textos que a adição do baixista João trouxe mais peso à banda que a cada mudança de formação se transforma e sempre fica bem. A banda tem um disco autoral, mas quase todo o repertório da noite foi de covers, em razão da recente troca de integrantes.  Alice in Chains, Nirvana, Silverchair, Pearl Jam dão conta dos novos caminhos que a banda deve explorar em breve.

 Subpop

O Festival em si traz novos ares ao que vem sido trabalhado pelas bandas locais, ainda com seus repertórios baseados em covers, o que é normal cada uma se consolidar. Nova mostra sobre o potencial local vai ser dada no dia 14 de março no Festival Metal Zone, que será realizado na praça Genival Nunes, mais conhecida como a "Praça do Shopping". E estaremos lá para conferir.

Alguns pontos sobre a noite:
  • As bandas locais estão evoluindo e trabalhando cada vez mais em suas identificações;
  • Algumas bandas ainda necessitam cuidar de seus efeitos nos pedais, algumas músicas foram prejudicadas por excesso de saturação, principalmente de peso. É bom lembrar que peso não significa o mesmo que barulho, como pode ser bem demonstrado pela apresentação da Velho Jack, com influências pesadas e um som praticamente limpo, sem excessos.
  • Por fim que o União não fique apenas no nome, mas que evolua cada vez mais.
Mais fotos do Festival você pode encontrar aqui.