O Barzin, bar localizado no Bairro Nova Vilhena, atrás da Escola Ivete Brustolin, se tornou na central do rock vilhenense no dia 31/01/2015, um sábado que não foi qualquer.
Sete bandas se reuniram para realizar o I Festival União Underground, uma iniciativa já a muito anunciada, porém agora realizada. O local escolhido para a realização do evento não poderia ser outro, uma vez que hoje é o bar que abre as portas para diversas manifestações artísticas. A intenção era que o festival fosse realizada na rua, em frente ao Barzin. Mas como o clima andava muito instável foi optado realizar o evento nas dependências internas, uma decisão acertada, caso o tempo virasse. (E virou, algum tempo depois que o Festival já havia sido encerrado).
Sete bandas se reuniram para realizar o I Festival União Underground, uma iniciativa já a muito anunciada, porém agora realizada. O local escolhido para a realização do evento não poderia ser outro, uma vez que hoje é o bar que abre as portas para diversas manifestações artísticas. A intenção era que o festival fosse realizada na rua, em frente ao Barzin. Mas como o clima andava muito instável foi optado realizar o evento nas dependências internas, uma decisão acertada, caso o tempo virasse. (E virou, algum tempo depois que o Festival já havia sido encerrado).
Quanto as apresentações vale dizer que existe realmente uma cena se consolidando, com bandas cada vez mais identificadas em suas referências. Prova disso foi a primeira apresentação da noite com a banda Mini Remp, com fortes influências de CPM 22 e Charlie Brown Jr.
Mini Remp
A segunda banda da noite foi meio que um mistério: seria a Underdog, que devidos alguns boatos havia desistido, mas estava lá, ou era a Necrovha? De qualquer forma o som foi característico com as propostas das duas bandas citadas: metal, crossover e thrash. Bem executado e o vocal gutural inconfundível de Arnaldo.
Necrovha/Underdog
A terceira banda foi Mary Jane, com repertório baseado em Matanza, Glória, Raimundos e uma cover de Rage Against The Machine.
Mary Jane
A banda convidada de Ji-Paraná, Cannibal Pigs, subiu logo após e, devido a alguns problemas técnicos demorou um pouco para se apresentar, mas nada que abalasse os integrantes. Me surpreendi com a banda e seu repertório, punk e hardcore, uma vez que Ji-Paraná tem uma cena predominantemente metal. A banda trouxe um diferencial, o rock sujo intencional, com distorções e microfonias acertadas e vocal rasgado, característico de bandas do estilo.
Cannibal Pigs
Logo após foi a vez de uma das bandas organizadoras do evento, Vector. A proposta da banda é de um metal mais trabalhado, virtuose, solos e tudo mais. E também é uma das bandas que mais teve a interatividade com o público naquela noite.
Vector
A noite continuou pesada com o hard rock e o metal da banda Velho Jack, formada por músicos mais experientes e que usaram apenas as distorções de seus respectivos amplificadores. Cabe citar que boa parte das bandas que se apresentaram anteriormente apresentaram problemas de timbragens e efeitos (alguns muitos saturados), lembrando que há muitas coisas a serem captadas e compreendidas pelas bandas.
Velho Jack
Para encerrar o festival foi escalada a veterana Subpop, a banda mais longeva das que se apresentaram. Já citei em outros textos que a adição do baixista João trouxe mais peso à banda que a cada mudança de formação se transforma e sempre fica bem. A banda tem um disco autoral, mas quase todo o repertório da noite foi de covers, em razão da recente troca de integrantes. Alice in Chains, Nirvana, Silverchair, Pearl Jam dão conta dos novos caminhos que a banda deve explorar em breve.
Subpop
O Festival em si traz novos ares ao que vem sido trabalhado pelas bandas locais, ainda com seus repertórios baseados em covers, o que é normal cada uma se consolidar. Nova mostra sobre o potencial local vai ser dada no dia 14 de março no Festival Metal Zone, que será realizado na praça Genival Nunes, mais conhecida como a "Praça do Shopping". E estaremos lá para conferir.
Alguns pontos sobre a noite:
Alguns pontos sobre a noite:
- As bandas locais estão evoluindo e trabalhando cada vez mais em suas identificações;
- Algumas bandas ainda necessitam cuidar de seus efeitos nos pedais, algumas músicas foram prejudicadas por excesso de saturação, principalmente de peso. É bom lembrar que peso não significa o mesmo que barulho, como pode ser bem demonstrado pela apresentação da Velho Jack, com influências pesadas e um som praticamente limpo, sem excessos.
- Por fim que o União não fique apenas no nome, mas que evolua cada vez mais.
Mais fotos do Festival você pode encontrar aqui.
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